OLAVO BILAC (1865 – 1918)

O nome de Olavo Braz Martins dos Guimarães Bilac (1865-1918) foi, durante muito tempo, sinônimo de “poeta”. Adorado em vida, venerado no período subseqüente à sua morte, o “príncipe dos poetas brasileiros” apenas a partir de meados de novecentos foi sendo deixado de parte.

 

De modo geral, pode-se compreender a história da literatura brasileira dos anos de 1880, nos quais a propaganda republicana ganhou corpo, até a época do Modernismo, como o período de construção de um público médio e da feliz identificação entre as expectativas desse público e a realização estética que lhe era oferecida pelos escritores mais notáveis. Bilac e seus companheiros parnasianos não apenas criaram, no final do século XIX, um gosto homogêneo e difundido, que persistiria por décadas, mas solidificaram a idéia de que construir uma literatura pautada pelo respeito à norma e pela integração do intelectual na vida política e econômica da nação era um dos principais requisitos para construir e manter a própria nacionalidade republicana.

 

No que diz respeito à poesia, Bilac permanece, a cem anos de sua morte, o poeta mais lido e talvez mesmo o único a ter edições e a receber atenção crítica continuadas dentre os da sua época e escola. É que, embora cultor da métrica impecável e da forma elaborada em poesia, Bilac nunca é obscuro e raras vezes precioso. Pelo contrário, se há um defeito recorrente em sua poesia é o intuito didático, a vontade de comunicação e de clareza que impele tantos dos seus versos para a explicitação excessiva. Desse didatismo e dessa vontade de comunicação advém um traço estilístico que é todo seu e o distingue entre os contemporâneos parnasianos: a apostrofação excessiva.

 

A apostrofação, o gosto pela descrição e pela narração objetiva de episódios históricos e o apuro lingüístico fazem que muito da sua obra tenha aspecto de atividade didática, centrada na comunicabilidade, na clareza expressiva e no caráter exemplar da correção sintática. Mas a sua competência técnica, o seu lirismo muitas vezes notável e a sua veia erótica (tão acentuada que, ainda em 1921, Mário de Andrade julgava importante defendê-lo da acusação de obscenidade) fazem dele, como afirmava o mesmo Mário, “o maior dentre os parnasianos” brasileiros. Na verdade, o tipo, a partir do qual se podem definir as variações.

 

Além de poeta, Bilac foi também autor de livros para uso escolar: a partir de 1904 fazem sucesso as suas Poesias infantis; e em 1913, junto com Manuel Bomfim, publica uma narrativa para uso nas escolas primárias, intitulada Através do Brasil. A par dessas obras, ao longo do tempo, em colaboração com outros autores, Bilac assina também um volume de Contos Pátrios, um Livro de Leitura, um Livro de Composição, e ainda A Pátria Brasileira e o Teatro Infantil.
Paulo Franchetti *

in: http://www.brasiliana.usp.br/node/414

 

 

 

 

 

 

Não vejo nada em destaque
Nos teus futuros risonhos…
Vou perguntar ao Bilac
Que é dado a versos e sonhos,
Souza Aguiar

Dia das Crianças no INCA

                                                                                      *Foto montada com imagens na internet

FESTA DE DIA DAS CRIANÇAS NO INCA

será dia 5/out, o tema será

PRINCESAS E HERÓIS.

                                                         Por favor, quem puder doar  fantasias infantis e juvenis será ótimo!!!!

Obs: PUBLIQUEM NO MURAL DE VCS

para que todos possam participar dessa corrente de solidariedade

Central de Doações

Rua Washington Luis 35, sala 171 – Centro – Rio de Janeiro – RJ.

Tel 0 xx 21 – 39707127

7 de setembro – Dia da Independência

www.planalto.gov.br

Venha fazer parte dessa festa, exerça seu civismo e ajude a construir um Brasil que avança.

Mensagem da Semana da Pátria da LDN

A nossa mensagem de fé, de esperança e de crença no homem brasileiro, faz-nos acreditar que caminhamos para superar todos os obstáculos que ainda se apresentam no dia-a-dia de uma grande Nação.
A Liga da Defesa Nacional acredita nesta superação, mas não vislumbra outro caminho que não o da conscientização que cada um de nós é e será o responsável por este engrandecimento:
QUE CADA BRASILEIRO CUMPRA O SEU DEVER !!!

Juramento das três gerações – LDN

Juramento no Monumento aos Pracinhas na Abertura da Semana da Pátria - 1 SET 11“Nós Brasileiros, como representantes do nosso povo, juramos que continuaremos a ser, como foram nossos antepassados, intransigentes defensores de nossa terra, de nossa língua, de nossos costumes e da soberania de nossa pátria, mesmo que seja necessário o sacrifício de nossas vidas”

ESSA CALOU OS AMERICANOS.!!!

SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS

Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado
sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:

“De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

“Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

“Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia
para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou
diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.”

“Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

“Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário
ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de
um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

“Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York,
como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, Salvador, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

“Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas
mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

“Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

“Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia
seja nossa. Só nossa!

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Bilac press

Há quem me julgue perdido,porque ando a ouvir estrelas.Só quem ama tem ouvido para ouvi-las e entende-las..
Olavo Bilac

Hello world!

Bilacnews chega para enaltecer o príncipe dos poetas, Olavo Bilac, brasileiro voltado aos problemas do país ,engajado nos movimentos de valorização, do sentimento de patriotismo, na busca constante do conceito de que a só pela educação podemos ter um pais forte e consciente de sua grandeza, do poder nacional, encorajando aos brasileiros a defender o pais, enaltecendo o valor da soberania nacional. Inspirando a elite brasileira a formação de uma instituição genuinamente brasileira que visasse recrudescer o sentimento de brasilidade em especial no jovem, originando a Liga da Defesa Nacional em 7 de setembro de 1916 da qual foi fundador e seu secretário até sua morte em 1918.

Aqui você terá textos do próprio Olavo Bilac , referencias a este poeta e demais textos que possuem a característica bilaquiana de ser.

Meu muito obrigado pela sua visita ! Volte sempre.